dor crônica

Quem nunca sonhou com uma carreira de sucesso quando era criança? Acredito que a grande maioria já desejou isso na vida, mas – para tornar-se realidade – exige esforço, estudo e até a abdicação dos nossos hobbies. Minha trajetória profissional não foi diferente, começou com a formação na graduação em Fisioterapia, logo após os estudos acadêmicos, me tornei Mestre do mesmo curso.

Desde o início da minha formação sempre fui muito curioso e me encantava com a disciplina de eletrotermofototerapia devido à grande quantidade de equipamentos e efeitos fisiológicos tão positivos, como recurso adjunto das terapias manuais e de exercícios terapêuticos. Já na graduação vivenciei experiências com grandes mestres e referências na área. Durante o mestrado só reforçaram a escolha da minha principal área de atuação que é a fisioterapia nas disfunções musculoesqueléticas em ortopedia e esporte. Percebia diariamente como estes recursos eram efetivos e importantes no processo de recuperação, sendo assim, mergulhei nos estudos e na prática clínica para proporcionar o melhor aos meus pacientes.

Minha carreira iniciou com a prática na área de fisioterapia esportiva e rapidamente ingressei como docente em universidades e ministrando cursos pelo Brasil. Dentro da prática clínica, buscava os melhores recursos e também utilizá-los, tendo como base a ciência para que os resultados fossem realmente eficientes. Tive pacientes de esportes amadores, até os de alto rendimento, como o medalhista Artur Zanetti, a mesatenista Carol Kumahara, o jogador de futebol Elias Oliveira, entre outros.

Mesmo com muitas ferramentas em mãos e ótimos resultados terapêuticos, percebia certa dificuldade no tratamento e evolução de alguns pacientes com doenças crônicas como as tendinopatias (“tendinite”), fascite plantar, esporão de calcâneo, canelite, entre outros. Segundo um estudo da Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), pelo menos 37% da população no Brasil sente dor de forma crônica (persiste por mais de três meses), sendo a região Sul a de maior número de pessoas com 42% dos voluntários, seguida do Sudeste (38%), Norte (36%), Centro-Oeste (24%) e Nordeste (28%).

Nos tratamentos, utilizava os recursos fisioterapêuticos convencionais como a cinesioterapia (exercícios terapêuticos), ultra-som, laser de baixa intensidade, magnetoterapia e correntes elétricas, mas sabia que faltava algo. Foi então que, após 10 anos de formado, conheci na prática a Terapia por Ondas de Choque com o equipamento da EMS. Foi surpreendente! Tudo o que eu estudava na literatura científica e também ministrava em aula, estava vivenciando na prática agora.

No início das aplicações já percebi mudanças rápidas no quadro clínico dos pacientes, conseguindo recuperar – inclusive – aqueles que apresentavam dores e alterações funcionais com mais de oito anos. Eu enxergava nos olhos dos pacientes muita surpresa, já que haviam passado por diversos procedimentos e não tinham produzido resultados muito satisfatórios.

Após um tempo de prática e com vários casos de sucesso, participei da formação da Swiss Dolorclast Academy e me tornei treinador oficial no Brasil. Hoje, tenho a missão de continuar difundindo os recursos e benefícios da Terapia por Ondas de Choque com objetivo de capacitar muitos profissionais e prepará-los para oferecer um tratamento extremamente eficiente e de qualidade aos pacientes. Aliando a prática de excelência e a capacitação contínua com padronização de protocolos e forma de aplicação, os resultados são incríveis e pacientes felizes por voltarem a fazer o que gostam e com qualidade de vida.

Como já dizia o poeta Fernando Pessoa, tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Se você quer alcançar um objetivo profissional, lute por ele, porque no final tudo vai valer a pena.

 

*Fábio Boldrini, fisioterapeuta graduado pela UMESP, mestre em Fisioterapia pela UNICID, com experiência em reabilitação traumato-ortopédica e esportiva de alto rendimento. Docência e ministrante em cursos de extensão na área da fisioterapia esportiva e eletrotermofototerapia

 

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