Até o início da quarentena tínhamos o celular como um inimigo. Isso mesmo, através dele, maridos traíam as esposas, esposas os maridos, nudes pra lá e nudes pra cá, encontros marcados às escondidas, tinder, enfim, a verdadeira farra do boi. Havia quem era ainda mais ousado e chamava o celular de “pior desgraça” que já foi criada.

De repente surge um novo elemento, o covid-19. Esse xingamento tomou o lugar do celular, hoje, ele é a “pior desgraça” que já foi criada, se é que podemos falar assim…
O celular, então, voltou a ocupar o lugar que é seu de direito, fazer ligação, atender ligação, ver notícias etc, ou seja, ele voltou a unir as pessoas da melhor forma. Ligar para uma tia que não conversa faz tempo, fazer uma chamada de vídeo para ver os filhos e os netos, resumindo, o celular é uma ferramenta indispensável nessa época de quarentena, para matar saudade.

Como a vida muda da noite para o dia, o que era bom, ficou ruim e agora ficou bom de novo. Com essa quarentena inusitada e inesperada e impensada, as pessoas tendem a se unir, fortemente, a suas bases, FAMÍLIA.
O resto, é resto, hoje só importa viver um dia depois do outro e da melhor forma possível.

FLÁVIA FERNANDA TROMBIN
ADVOGADA – CURSANDO PÓS GRADUAÇÃO EM DIREITO PÚBLICO. MEDIADORA JUDICIAL E CONCILIADORA – FORMAÇÃO, EM 2017, PELO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ)

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