Com taxa de ocupação de leitos de UTI em Rio Preto de 48,59% a gerente da vigilância epidemiológica Andréia Negri mostrou nesta sexta-feira, dia 4, preocupação com o crescimento de internações em decorrência de complicações mais graves da Covid-19.
Durante atualização dos números da pandemia Andréia destacou que pouco mais de 10 dias foram suficientes para que a taxa que era de 35,61% aumentar para o atual índice.
“Estávamos em uma descendente importante e agora já estamos com quase 50%. Pouco mais de 10 dias aumentamos. Se continuar com essa persistência, para as próximas semanas poderemos chegar a 70% de leitos de UTI e medidas restritivas poderão ser tomadas. Fica este alerta. A Covid está circulando em grande intensidade”, destacou.
Atualmente são 269 pacientes internados, destes 140 tem Covid, sendo 67 deles em UTI e outros 73 em enfermarias.
Foram divulgados 184 novos resultados positivos para a doença (164 pelo teste PCR e 10 pelo sorológico). Mais quatro óbitos também foram registrados.
Rio Preto tem agora 30.089 pessoas infectadas desde março, com 28.098 deles já curadas. São 809 óbitos no acumulado.
A cada 100 pacientes internados com complicações mais graves 60 são positivos para a Covid-19. O número é de 29 pessoas para os sintomas mais leves.
Outro dado divulgado pela gerente da vigilância epidemiológica é que a faixa etária de 20 a 49 anos é a que mais apresenta sintomas leves para a Covid. Já para os casos que levam a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e consequente internação a faixa etária entre 50 a 59 anos lidera as estatísticas.
“As pessoas que tem 50 anos estão precisando de internação. Não é somente o idoso, o adulto jovem também interna e corre riscos. Fica o alerta”, diz Andréia Negri.
A média móvel de casos confirmados continua em tendência de aumento. No dia 5 de novembro eram 70 casos em média por dia e no dia 22 já eram 141, o dobro.
“Esta persistência preocupa bastante e pedimos para a população que a Covid não foi embora. Está circulando e uma transmissão mais intensificada”, diz.
Em relação a média móvel de óbitos pela doença depois de registrar importante queda com uma morte por dia, quando no pico eram oito, neste momento são três óbitos.
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