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Novo normal. Surge um ordenamento que possui características muito especiais, que escancara má-conduta, gestões-temerárias, demonstra desigualdades e reforça a necessidade de novos valores e métodos na condução dos negócios como um todo. É regramentos que requerem um novo olhar, outro tipo de avaliação e analises incomuns á toda e qualquer ordem anterior, e que requer quebra de paradigmas e principalmente uma visão legítima dos modelos existentes.

Se você não estiver disposto ou consciente da necessidade de ter que raciocinar e buscar saídas ou soluções, seu negócio, qualquer que seja, vai adoecer e finalmente perecer.

Ao considerarmos este novo normal, nos encontraremos diante de uma situação presente que requer todo um esforço emocional, filosófico, tecnológico e virtual. Porém, para aquelas situações que já se encontravam com problemas estruturais, há tempos, será encontrado ainda agravante e um prazo menor para correções.

Ao tema proposto, clubes associativos e esportivos, com certeza devemos aplicar o segundo momento avençada acima. Ou seja, essas “associações” já vinham enfrentando problemas de ordem moral e de gestão, por dizer, incompatíveis.

Interessante que ambos apresentam, guardadas as proporções, as mesmas particularidades no que concerne ao enfrentamento que deveria estar ocorrendo, o que de fato, não estava.

Estes Clubes vinham passando por um grave momento de enfraquecimento da associatividade e consequentemente do seu poder de viabilidade econômica financeira.

Seja por desinteresse natural das pessoas ou competividade com outras ofertas mais viáveis, “Lazer e Esporte” precisavam e precisam se reinventar.

O vírus maior ou a praga que se instalou em suas estruturas é o radicalismo e o idealismo pessoal, marcado pela vaidade e a coisa mesquinha do poder.

Para esses enfrentamentos o novo normal, não é diretamente suficiente, pois é preciso retomar ou corrigir o processo que já vinha andando de lado lá atrás.

Acompanhamos esses processos sem ter o que fazer dado o imbróglio administrativo ou judicial em que se transformaram e a dificuldade de aceitação das “personalidades” envolvidas.

A ação mais comum é vender patrimônio para pagar dividas. Não há nenhum plano para elevar o numero de associados ou de uma flexibilização da contribuição social ou mudanças estatuárias que permitiriam a entrada ou alternatividade associativa.

Não há mais tempo para propostas inviáveis, ações improdutivas ou até depreciativas que mais afastam do que aproximam o associado ao clube.

O Novo normal, aí está para ficar e ajudar a restabelecer princípios éticos, impedir desmandos e obrigar aqueles que competem a programar novos métodos ou formas de se fazer recreação (Social ou Esportiva).

 

Shirtes Pereira

Técnico em Edificações

Bacharel em Economia e Administração de Empresa

Docente ENS (Escola Nacional de Seguros)

Securitário e Corretor de Seguros

 

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