O cenário é de indefinição. Assim como a maioria dos esportes, o karatê também está praticamente paralisado, com o calendário pausado e sem competições presenciais.
No entanto, para o brasileiro Douglas Brose, isso não é motivo para relaxar, pelo contrário. O carateca, além dos treinos online, treina em casa desde a última semana com o seu companheiro de Seleção Brasileira de Karatê, Vinícius Figueira que, assim como Brose, segue na disputa por uma vaga na Olimpíada. “Nós temos um grupo com os atletas da Seleção, já estávamos treinando online. Mas entre treinos online e presenciais, é muito melhor você ter um colega para treinar junto. Como ele estava lá em Londrina isolado em quarentena, fiz o convite para treinarmos juntos aqui em casa. É muito importante e faz bastante diferença treinar com outro atleta de alto nível. Assim, nós dois conseguimos nos manter ativos na questão de força e técnica. Quando tudo voltar, vai fazer toda a diferença. Com os treinos em conjunto, conseguimos diminuir as perdas e o impacto do período sem lutas”, ressaltou Brose, que é bicampeão mundial.
Além disso, também é terceiro-sargento do Exército Brasileiro, assim como seu colega Vinícius Figueira. Diariamente o brasileiro mantém contato com a comissão mundial de atletas, na expectativa de novidades em relação ao retorno das competições. “Estou sempre em contato, mas por enquanto não temos nenhuma definição. Acredito que só no próximo ano teremos a volta dos torneios presenciais. É um momento delicado, ainda mais porque estávamos bem próximos da Olimpíada. Mas, mesmo de forma online, sigo em busca da minha vaga, do meu sonho. Nada mudou”, concluiu.
Leia mais
Sem receber há dois meses, atletas e técnicos de Rio Preto lutam para sobreviver