Fontes consultadas, estimativas, estudos e comparações, projeções futurológicas e principalmente o mercado de seguro capitaneado a partir de 2018 servirá de base para o a narrativa que será tratada por aqui.
Segundo um amplo estudo do IBGE (a PNAD Contínua sobre condições gerais dos domicílios e dos moradores do ano em referência desse artigo) estima-se que haja 71 milhões de moradias no Brasil. Deste número extraordinário, 51,5 milhões são residências próprias. Setorizando são 31 milhões de domicílios no Sudeste; 18,5 milhões no Nordeste; 10,7 milhões no Sul; 5,5 milhões no Centro-Oeste e 5,3 milhões na região Norte do país. O que coloca o país, ainda se comparado ao ano de 2019 com dados também do IBGE, em um crescimento percentual domiciliar na ordem de 5% ao ano. O Brasil possui 5.570 municípios separados em 27 federações (estados e distrito federal), porém apresenta uma concentração de moradias em mais de 50% nas regiões Sul e Sudeste do país.
Dado algumas informações básicas e que são de livre acesso através da página do Instituto (IBGE) do qual me debrucei para elaboração deste artigo, vamos direcionar para o mercado de seguros mais intimamente. As seguradoras, ou pelo menos, parte expressiva delas, visando aumentar sua participação na carteira (seguro residencial), nos seus negócios, sempre cobram do Corretor de Seguros (o seu mais fiel e efetivo canal de distribuição) uma melhor performance ao se referir a venda e implantação do seguro na sociedade. Contraditoriamente a essa cobrança generalizada das seguradoras para com o Corretor de Seguros, existe também um discurso da própria Indústria de que o mercado de seguro Residencial está sub-contratado, isto é, trata-se de um seguro que requer maior comercialização. E é isso que vamos mostrar por aqui, os números e percentuais da verdade.
O Market sharedas seguradoras chega em 13.3% na modalidade seguro Residencial, o que não satisfaz o setor. Consideram um percentual inexpressivo os 9,1 milhões de apólices e faturamento de R$ 2,2 bilhões em prêmios de seguros. Elas acreditam que é necessário mais interesse por parte dos agentes de distribuição dos seus produtos e investem cada vez mais em algumas formulas para atingirem o desejado crescimento.
Na região Sudeste, a de maior destaque, o índice de penetração já chega a casa dos 21%, ou seja, 6,1 milhões de residências protegidas pelo produto Seguro de um total de 31 milhões.
Para entendermos melhor essa história, precisamos refazer essas contas. Seguindo o mesmo raciocínio é preciso observar que existe uma variação de 28% entre moradias próprias e moradias alugadas. É neste ponto que a média percentual ou a participação do Seguro Moradia passa a representar um percentual maior de participação. A conta muda consideravelmente ao trazermos O Fator percentual das residências próprias e alugadas. Na região Sudeste, por exemplo, o percentual de 21% passa para 40%. E mais, sem tempo de nos aprofundarmos nessa questão, podemos afirmar que o seguro Imobiliário, agregado ás operações das imobiliárias, possivelmente deve elevar esse percentual em pelo menos mais 10%, o que significa que 50% são o percentual de conversão na modalidade.
O seguro Automóvel, um dos mais vendidos no Brasil, possui um percentual protecional do Seguro na ordem de 30% da Frota Nacional. Já o Empresarial, 10%. Por isso temos que ter cuidado com as cobranças feitas pelas seguradoras á nós Corretores de Seguros.
Como afirmamos acima, que o mercado do seguro Residencial, segundo dados que pesquisamos e que colocamos aqui a inteira transparência (os dados podem ser encontrados por completo no site do IBGE), está sub-contratado não condiz com a realidade. Na verdade, trata-se de uma liderança em ascensão que pode ultrapassar mais de 50% na região Sudeste. Contudo, fazendo jus aos profissionais da Indústria, as seguradoras veem ao longo do tempo, reforçando a entrada do seguro Residencial no mercado colocando coberturas adicionais e/ou opção contratual de planos de prestação de serviços de assistência domiciliar, desde mão de obra especializada até peças de reposição. O consumidor precisa ficar atento e confiar no Corretor de Seguros para escolher o melhor custo/benefício para si, que é a temática para adquirir-se uma apólice de Seguro.
Shirtes Pereira
Técnico em Edificações
Bacharel em Economia e Administração de Empresa
Docente ENS (Escola Nacional de Seguros)
Securitário e Corretor de Seguros
Blog – www.colunadoshirtes.com.br
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