morte covid

Pessoas mais jovens e que ainda não receberam imunização foram as faixas etárias que registraram crescimento percentual no número de mortes no mês de abril em relação à média no período da pandemia.

O aumento percentual de 222% no número de óbitos por Covid-19 de pessoas mais jovens, na faixa etária entre 30 e 39 anos, e de 173% na população entre 40 e 49 anos, contabilizados pelos Cartórios de Registro Civil de São José do Rio Preto no mês de abril, o segundo pior desde o início da pandemia no município, são claros em apontar que a vacinação em massa de sua população é o melhor caminho para a crise de saúde pública causada pela Covid-19.

Ainda aguardando o cronograma de vacinação para suas idades na cidade, a população mais jovem viu crescer os números absolutos e percentuais de óbitos no último mês, mesmo quando comparados a março deste ano, o mês com maior número de mortes causadas pelo novo coronavírus em São José do Rio Preto, e também em relação à média de mortes de sua faixa etária desde o início da pandemia.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil (http://transparencia.registrocivil.org.br/inicio), base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em São José do Rio Preto, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média desde o início da pandemia foi a da população entre 30 e 39 anos, crescimento de 222% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021. Os números absolutos de falecimentos desta faixa etária também aumentaram em abril, passando de 22 em março para 25 no último mês, mesmo com a diminuição no total de mortes causadas pela doença em relação a março de 2021.

Na sequencia, a faixa etária que vai dos 40 aos 49 anos viu o aumento do número de óbitos crescer 173% em relação à média para esta faixa etária desde o início da pandemia. O crescimento também se deu nos números absolutos em relação a março, passando de 40 para 58. Outra faixa etária que registrou crescimento foi a de pessoas entre 50 e 59 anos, que houve um aumento de 48%, passando de 76 para 78 óbitos.

Ainda em crescimento, mas em patamares inferiores, a população entre 60 e 69 anos registrou aumento de mortes de 18% em relação à média desta idade no período, e um aumento de falecimentos passando de 91 em março para 104 em abril. Nas demais faixas etárias, já vacinadas, o número de óbitos caiu em relação à média desde o início da pandemia, reduzindo 15% na faixa entre 70 e 79 anos, 60% entre 80 e 89 anos, e 75% na população entre 90 e 99 anos.

Estado de São Paulo

Em relação ao estado de São Paulo, os números estão à frente da média do Brasil em todas as faixas etárias. Entre a população de 20 a 29 anos, o crescimento percentual paulista foi de 53%, enquanto no País foi de 38%. Na faixa que vai dos 30 aos 39, São Paulo viu os óbitos crescerem 73%, enquanto o Brasil registrou aumento de 56%. O cenário se repetiu nas faixas de 40 a 49 anos, 66% x 57%, 50 a 59 anos, 56% x 54%, e 60 a 69 anos, 24% a 22%.

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