intercâmbio

Danilo Veloso Jesus dos Santos tem 30 anos e há seis mora em Dublin, na Irlanda. Ele contou como um intercâmbio mudou sua vida. Danilo começou a trabalhar com 12 anos, na periferia de São Paulo, no distrito de Ermelino Matarazzo, como camelô. Ele trabalhava para um conhecido e vendia CD, DVD, jogos de videogame, bonés, camisetas de futebol. Ele conta que trabalhar como camelô foi sua escola de vida. Ganhava R$ 5 por semana. Foi lá, na banca de camelô, que ele aprendeu a conversar com o público, a ter gosto pela venda e a entender pessoas. Ficou na banca até os 18 anos, quando começou a trabalhar com a mãe, Jodalia Veloso, em Alphaville. Logo em seguida entrou como office-boy em um escritório de contabilidade da região.

“De todos os lugares que trabalhei procurei assimilar sempre o que via, aprendia. Logo depois, com 19 anos, entrei em uma companhia aérea americana para trabalhar como office-boy também. Nessa empresa costumo dizer que foi onde me moldei como profissional. Lá fui promovido duas vezes até assumir o departamento de cartões de credito do Brasil. Fiquei por 3 anos e 5 meses, mas em um certo ponto da minha vida senti que não cresceria mais e comecei a buscar novos desafios, foi ai que veio a ideia de realizar um intercâmbio. A principio, eu gostaria de ir para a Austrália, mas depois de ver um post no FB sobre a Irlanda me interessei e comecei a buscar mais sobre o destino”.

Danilo chegou na Ilha Esmeralda em fevereiro de 2015, com a intenção de fica por apenas seis meses. “Estudei na SEDA College entre 2015 a 2016. Após os estudos, eles me fizeram o convite para trabalhar na escola como consultor de intercâmbio, uma profissão que a principio eu não esperava que fosse exercer por muito tempo. E já se passaram seis anos e tive a oportunidade de assumir um cargo de diretoria na SEDA College hoje”. Ele é diretor comercial da escola.

Mas quem pensa que a vida de Danilo é fácil está enganado. O paulista tem uma vida bem agitada em Dublin. Trabalha em média 12 horas por dia e ainda faz jiu-jitsu todos os dias. Ele conta que o esforço vale muito a pena. “Trabalhar na Irlanda compensa e muito. Se hoje você parar para pensar que cada €1 são R$6.50 não preciso dizer muito, tirando que o que se ganha no país é o suficiente para se viver bem”.

Danilo falou que é suspeito para falar se vale a pena fazer um intercâmbio. “Acredito que o intercâmbio deveria ser algo obrigatório na formação do jovem brasileiro, isso traria outra visão de mundo para a nossa sociedade e fariam as coisas no Brasil muito melhores. Morar na Irlanda pra mim é o máximo, a educação no país é muito boa, fico feliz por ver a evolução da minha filha, a segurança que o país proporciona também me deixa confortável. Me sinto em casa quando o assunto é Ilha Esmeralda”.

E os projetos não param para Danilo. Ele está trabalhando num novo projeto chamado Escola do Intercâmbio. “É uma plataforma focada em formar consultores de Intercâmbio independentes para o mercado. Quero colocar este projeto no ar agora em 2022 com a SEDA. Esse será o meu foco para esse próximo ano”, afirmou o diretor comercial da SEDA que nesses anos em que está na empresa já ajudou a formar mais de seis mil estudantes nos cursos da escola. Danilo tem um perfil no Instagram, onde dá dicas para os seus mais de 10 mil seguidores.

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