Podemos começar questionando – se tivermos como base a “dependência afetiva” – se pode haver uma relação verdadeira. E nesse artigo quero pensar mais na questão íntima.
Mas o que é uma dependência afetiva?
Podemos afirmar que nascemos dependentes? Que precisamos de outras pessoas para sobreviver? Seja nossos pais, instituições, lares adotivos, irmãos…. e por aí vai.
É, parece que nossos primeiros relacionamentos estão voltados para o outro, e até quando vai essa dependência? Mas estamos nos referindo a uma dependência para nossa sobrevivência, se será afetiva ou não, é outra coisa.
Dentro de uma criação onde nos é dado apenas o alimento para não morrermos de fome, não necessariamente recebemos afeto. Mas o que é “afeto”?
Para a psicologia, “a afetividade é a capacidade do ser humano de experimentar tendências, emoções, paixões e sentimentos. É através do afeto que revelamos os nossos sentimentos e criamos laços de convivência. São através de atitudes que o afeto se revela”.
Então agora podemos falar de afeto no sentido de sentir algo pelo outro, algo bom; e que pode perdurar por toda uma vida. Posso até pensar que meu afeto é tão forte, que não vou conseguir viver sem essa outra pessoa, nesse caso já estamos entrando na “dependência afetiva” (ou apego) que, segundo alguns autores, só vamos conseguir sair desse desapego quando passarmos a nos relacionar conosco mesmo. Ou seja, quando eu perceber que não posso ficar preso ao outro.
Mas, por incrível que pareça, e não é raro de vermos, muitas pessoas ficam “presas” ao outro por toda a vida, e nesse caso, podemos dizer que essa pessoa não “cortou” o cordão umbilical emocional, e por isso se mantém tão fiel à pessoa pela qual ela acabou criando essa dependência.
Muitos de nós temos essa preocupação de que, “quando meus pais morrerem, eu morro junto”, aqui podemos trocar pais por companheiro(a), filhos, amigos, etc. Cheguei a ouvir tal frase se referindo ao cachorro de estimação. E a pessoa entrou severamente em depressão com a morte de seu cãozinho.
Essas pessoas que não encontram seu próprio eixo, podemos dizer que estão “descentradas”, e podem seguir qualquer caminho porque ainda não acharam o seu próprio. Algumas pessoas vão dizer que “esse aí não tem personalidade” ou, ainda mais acertadamente, se referindo aos relacionamentos, “não tem amor próprio”.
Se pararmos para pensar, quem cria a dependência? Recentemente recebi um vídeo em que a mãe não deixa cortar o cordão umbilical, e o filho vai crescendo e o cordão ali, firme. A mãe, tenta outro relacionamento, mas o filho não deixa…. mas tarde, o filho tenta se aproximar das meninas e, desta vez, é a mãe que não deixa…. E a mãe envelhece e morre e o filho acaba enlouquecendo, desesperado.
Parece muito comum esse tipo de relacionamento, entre as mães e seus filhos, até mais forte com os filhos homens, em que a mãe sempre adoece quando o filho(a) fala em sair de casa, se for para morar com outra pessoa, então…. ela somatiza de uma tal forma que chega a ser internada.
Às vezes é um pai que é “manipulador”, mas não demonstra e joga essa responsabilidade para a mãe, ou usa a mãe para “segurar” esse filho, ou filha.
Particularmente gosto da ideia da criação da águia, não saberia dizer se é verdade, mas sei que temos muito o que aprender com a natureza. Segundo contam, conforme a aguiazinha vai crescendo, a águia mãe vai tirando os galhos do ninho, para que o mesmo não fique tão confortável e a aguiazinha se toque e comece a voar.
Será que assim que estamos fazendo e vendo as pessoas fazerem com seus filhos? Ou pelo contrário, por querer que esses filhos fiquem com elas, como objeto de posse, dão tudo que o filho quer, e até o que não quer, para agradar. Tentando a todo momento mostrar que a casa dos pais ainda é o melhor lugar e o mais seguro. Mostram um mundo cheio de problemas e ameaçador. Criam o medo para que esses filhos fiquem, ou voltem o mais rápido que puderem.
Me lembro da minha infância, quando eu insistia em ficar até mais tarde com a turma, em que minha mãe dizia que o homem do saco ia me levar embora e que eu nunca mais iria vê-los. Provavelmente você também tem na sua estória de vida, estórias onde o medo prevalecia perante aquilo que você muito desejava fazer. E, quase certamente, era algo dito, unilateralmente, de pais para filhos.
Podemos fazer uma análise nas nossas relações e nas relações que já acompanhamos, que tipo de relação é mais sadia? A relação de controle, como vimos acima, ou relações de liberdade? Sendo que “liberdade” podemos entender como relações em que um torce para que o outro cresça. Onde se respeite as escolhas do outro, mesmo que não seja igual a sua.
Trazendo para relações homem, mulher, em que no passado, os homens ditavam as regras e as mulheres tinham por obrigação segui-las â risca. As mulheres que não seguiam “as ordens” de seus maridos, não era dignas de ficar na relação. A “boa mulher” era aquela que não tinha boca para nada. Só sabia obedecer. Aparentemente, estes estilos de relacionamento entre os casais estão sendo abolidos, apesar de muitos homens acreditarem que ainda dominam a relação: “aqui, nessa casa, quem manda sou eu”. E tem aquela em que é o homem que dá a última palavra: “está bem, amor, estou indo…”. Nessa segunda fala, podemos ver já uma mudança, ou seja, através deste tipo de “brincadeiras” verbaliza-se a mudança dos costumes, e aceitando-se ou ajustando-se, com sutileza, ao empoderamento da mulher, e às novas formas de relacionamento.
De um tempo para cá, não saberia dizer ao certo quanto, está havendo uma inversão nesse processo, e vemos muitos casais em que a mulher é a dominadora, é quem dita as regras, e se o homem não respeitar as regras, está fora. FORA MESMO.
Será que essa inversão melhorou os relacionamentos? Nessa nova dinâmica, quem ajuda quem, no processo de crescimento individual? ou podemos afirmar que ainda estamos no desequilíbrio, na dependência afetiva? Apenas virou a chave, ou seja, sempre alguém tem que estar no poder.
Se um acaba por fazer tudo e dando tudo de si e o outro nada, acomodado, onde está a troca? Não voltamos ao desequilíbrio?
Podemos dizer que, em ambos os exemplos acima, há “exclusão”. Mas o que cada um deseja ou espera dessa relação?
Se há o desequilíbrio, provavelmente não existe a felicidade porque um dos dois está se excluindo, ou permitindo-se ser excluído. Está deixando de ser ele mesmo. E muitas vezes entra no papel de “coitadinho”, de desprotegido e, sai em busca de outras pessoas que também já se sentem coitadinhas, desprotegidas e, assim, a desproteção aumenta e o desequilíbrio também.
Quem passa a ter consciência desse desiquilíbrio é que tem que tentar mudar a situação. É preciso falar a verdade, do contrário, o sistema vai continuar podre, doente, tipo: ‘empurrando com a barriga’.
Podemos pensar em uma nova verdade para as relações, uma verdade em que o fundamental, a base, seja que ninguém precisa de ninguém. E está tudo certo. Sem dependência. Tipo a oração da Gestalt: “eu sou eu, você é você. Se nos encontrarmos, vai ser maravilhoso. Se não, não há nada que se possa fazer.
“É preciso ter plena consciência de que aquilo que eu me recuso a trabalhar em mim, vai ser um peso para alguém. Aquilo que não sinto e não limpo em mim, alguém sentirá por mim”, diz Alexandra Caymmi.
Nessa ideia acima, quem é esse alguém que vai arcar com esse peso que eu não quero resolver ou que eu não consigo resolver? Um filho? Neto? Com certeza alguém do nosso sistema familiar.
Para exemplificar essa ideia, podemos ver o casal que estão juntos há muito tempo só por acomodação e um dos filhos casa e separa muitas vezes, ele está fazendo isso, inconscientemente, pelos pais.
O dar e o receber em uma relação. Quando eu acredito que estou dando o meu máximo, e recebendo o mínimo, vou me sentir em desequilíbrio, e o contrário, a outra pessoa vai se sentir em desequilíbrio, e nesse sentido, não haverá um relacionamento verdadeiro. Quando estou dando já com a intenção de receber, vai haver cobrança, porque não estou dando sem intenção.
Vamos voltar um pouquinho na questão da dependência afetiva, ficou claro que, estou criando a dependência enquanto não encontrar o meu “eu”, meu centro, ou seja, quem realmente eu sou? Por que, enquanto eu não me encontro comigo mesmo, vou me reconhecendo a partir do outro e quando faço isso, ainda não sou eu. Normalmente, procuro no outro aquilo que não tenho em mim, e gostaria de ter. Se trago para mim o que é do outro, então sou parte do outro e vamos montando uma colcha de retalho, essa “montagem” ainda não sou eu.
Conheço pessoas que se “moldam” na relação a tal ponto que fica visível o quanto ela fica parecida com o outro, até em coisas muito pequenas, do tipo, “dançando conforme a música”.
O interessante nesse fenômeno, é que, como a pessoa só coloca a energia no outro, ela vai sentir deficitária, no sentido de achar que ela sempre dá mais. Tipo: “faço tudo do jeito que você quer e você nunca reconhece?”. Fazer tudo o que o outro quer é uma forma de se anular, mas está se anulando porque pode não ter nada de si para oferecer. E nesse caso, estou dando para o outro o que já é dele mesmo.
Até poderíamos dizer aqui que, quantos casais se apaixonam pelo outro pelo que o outro se mostra ser, e quando ele começa a querer agradar, e vai se moldando ao que o outro quer, o relacionamento perde o encanto, isso porque, provavelmente, a pessoa já não mostrava realmente quem ela era, já foi-se tornando só uma máscara.
Podemos dizer também das pessoas que se sentem sozinhas, e, por mais rodeadas de pessoas que estejam, sempre se sentem sós. Provavelmente isso acontece com a pessoa que não se encontrou consigo mesmo e, sem esperanças, não querem ficar preenchendo esse vazio com o outro. Tipo: “cansei de me moldar”.
E que podemos dizer daquela frase que diz: “se eu deixar de existir, você morre!”. Aqui existe uma confusão enorme: eu dependo de você mais crio a ideia que é você quem depende de mim. Minha dependência é tão grande, que acabou construindo, pouco a pouco, no outro, a dependência afetiva, para não expor a minha dependência.
Parece que vivemos ainda nas relações de dependência. Sempre querendo que o outro cuide de nós, ou que, temos que cuidar do outro. Segundo Caymmi, essa relação é muito perigosa, porque muitas vezes quero que o outro me dê um lugar que eu mesmo não sinto como sendo meu, ou que eu mesmo não me dou. Não podemos ser o centro da vida de ninguém, e voltando a oração da Gestalt, “não estou nesse mundo para satisfazer as suas expectativas, assim como você não está nesse mundo para satisfazer as minhas”.
E, acrescenta Caymmi: “se de alguma forma virei o centro na vida de alguém, preciso me retirar, para que essa pessoa possa sentir o centro de sua própria vida”. (CAYMMI, 2017)
Olha aqui a observação sobre a dependência. E ela ainda acrescenta: “Preciso renunciar ao papel de importância na vida do outro para me tornar completamente livre”. Quem está na dependência, NÃO está no amor.
Se não sou para mim, estou só para ela e não sou reconhecido pelo outro. Enquanto eu não existo, eu não estou preparado para assumir um relacionamento com o outro. É preciso eu me voltar para dentro, ficar comigo mesmo, procurar meu autoconhecimento, o que eu gosto, o que é bom para mim, o que me deixa feliz, e me amar muito mais. Tipo: “não vou me entregar para qualquer relação que eu não mereça, porque eu sou melhor que isso, e preciso de alguém que me vê da forma que eu sou, nem mais nem menos”.
Se estivermos em uma relação de dependência, não temos o básico, que Caymmi chama de “vibração do gato”, ou seja, precisamos integrar a independência, liberdade, flexibilidade e elegância. (CAYMMI, 2018).
E aí podemos parar e pensar como estão as nossas escolhas, como é a vibração das pessoas que procuramos nos relacionar? Pessoas frágeis que precisam ser cuidadas? Pessoas fortes o bastante para cuidar de nós? Enquanto estivermos presos em um desses polos, não vamos encontrar o equilíbrio, não vamos encontrar a verdadeira troca.
Uma questão básica para essa questão é: “você conhece a sua vibração”? Pessoas que não conseguem ficar sozinhas, que não conhecem suas verdadeiras necessidades, não conhecem sua vibração e, acabam trazendo para seu convívio qualquer pessoa, muitas vezes pessoas que vem para que ela cuide ou que ela tenha que cuidar, e não pessoas que venham para uma relação verdadeira.
Na nossa criação, talvez possamos até “culpar” nossa cultura cristã, temos que ajudar o outro sempre, até no ponto de deixarmos de cuidar de nós para cuidar do outro. Em primeiro lugar, o outro. É isso é visto como saudável. Enquanto cuidamos do outro, ocorrem dois erros: primeiro, deixamos de cuidar da gente, e segundo, não damos a chance do outro crescer e acabamos criando no outro a ideia que ele não é capaz. Ou seja, criamos a dependência afetiva. Tipo: “Se eu não fizer, ninguém faz”. O que eu quero com isso? Por que não dar a oportunidade ao outro de crescer, se libertar e te libertar?
Uma boa base para o relacionamento, é o equilíbrio e a justiça. Nada depende dos outros, tudo depende de mim.
Podemos concluir que, não é o homem dominando a mulher ou a mulher dominando o homem; não é os pais (ou um deles) dominando os filhos ou os filhos dominando os pais, pois nessa perspectiva vai haver o desequilíbrio, e quando o relacionamento permanece nessa dinâmica, é um relacionamento sem energia, nenhum dos dois está satisfeito com a relação. É uma relação doente, pobre, sem vida.
Quando alguém sente que está recebendo mais do que merece, ficando em débito com outro, chega um momento que não suporta mais ficar na relação.
Podemos ainda citar Caymmi, quando dá a “receita” do que seja o relacionamento ideal:
“O bom casamento é aquele em que o outro se beneficia com a minha vibração para se expandir, ao passo em que eu me benefício com a vibração do outro e me expando também. Eu te faço crescer e você me faz crescer. E crescemos e nos expandimos, um com a presença do outro”. (CAYMMI, 2018).
Esse pensamento é fantástico, porque fala de crescimento, de crescimento a dois, e seguindo dessa forma, fica mais “fácil”, com que cada casal seja competente o suficiente para resolver seus problemas de forma madura e sadia. Pelo menos até que… “a separação os separe!”.
Calvo e Oddone diz sobre o casamento que, “só pode ser perpetuado por meio do amor, que envolve o respeito à individualidade do cônjuge, o relacionar-se com ele como uma pessoa de verdade (de carne e osso), o identificar-se com o mesmo, reconhecendo o seu valor e os seus elementos sagrados, tal como ele é, na sua totalidade – com seu lado sombrio, suas imperfeições e tudo aquilo que o torna um ser mortal comum”. E acrescenta que, “amar é nos responsabilizarmos pela nossa própria felicidade ou infelicidade, não esperando que o outro é que tenha que nos fazer felizes”. (CALVO, C.; ODDONE, H.R.B, 2004).
O indivíduo é um ser de contato, e que, qualquer contato ocorre na fronteira, ou seja, o crescimento, a formação e a satisfação de necessidades. Então podemos perceber como juntando esse pensamento de contato, fronteira e autoconhecimento se interligam. Quando deixo de ser eu, ou mesmo quando não me conheço ainda, não tenho a fronteira de contato tão delimitada, o que é meu e o que é do outro, e, embora pareça uma confusão, porque, muitas coisas que acredito que seja do meu eu, ainda não é meu, é do outro. Então, quando Zinker, diz: “a saúde está na cor, no brilho, no dinamismo e na graça da interação na fronteira”, ele está mostrando isso mesmo, só eu sei quem eu sou e você sabe quem você é, e isso está claro para nós dois, eu não vou precisar querer ser você e nem você vai querer seu eu e assim ocorre um verdadeiro e autentico encontro.
Esse processo natural e saudável é chamado de “casais funcionais”, que são os casais que apresentam um “propósito comum, solidariedade, coesão e responsividade, além de respeito pela separação e unicidade (individualidade) de cada pessoa”. (ZINKER, J, 2001).
Este grande pensador da terapia gestáltica para casais, apresenta sete itens indicativos do relacionamento funcional:
1. As fronteiras dos indivíduos, dos subsistemas e do sistema completo são claras e flexíveis, de modo que um contato gracioso seja possível.
2. Os membros do casal permitem que o outro se diferencie. Aprendem a apreciar as diferenças e a incentivar a plena expressão daquilo que é visto, sentido e pensado.
3. Os cônjuges aprendem, interagindo, a se incentivar, demonstrando apreço um pelo outro bem como a apoiar e cuidar dos outros de diversas formas.
4. O casal aprecia seu próprio esforço e cada um dos cônjuges tem compaixão pelo esforço do outro. Aprendem respeito mútuo e lealdade.
5. Aprendem também a permanecer no presente, a terminar uma interação antes de começar algo novo e a identificar as interrupções em seu processo.
6. São mais pacientes e desenvolvem uma forma de permanecer firmes quando a vida fica difícil e a se soltar quando necessário.
7. São autenticamente curiosos a respeito dos sentimentos e opiniões do outro, e são corajosos, experimentais e às vezes lúdicos quando forem necessárias soluções criativas.
E ainda podemos receber do Zinker a dica de como um casal pode ser feliz:
Ouvem uns aos outros;
Responsabilizam-se por seus sentimentos e ideias;
Trocam ideias de modo a alcançar uma boa combinação;
Fazem perguntas uns aos outros em vez de fazer suposições;
Discordam e aceitam as diferenças, sem medo;
Adaptam-se uns aos outros;
Lutam por aquilo que parece “certo” ou “bom” para cada um;
Começam, desenvolvem e terminam uma conversa ou um evento e depois deixam que isto fique no passado;
Compartilham dores, curiosidades, remorsos, ressentimentos, ternura – uma ampla diversidade de necessidades e desejos;
Aprendem a aceitar um “sim” com gratidão e um “não” com graça, sem cultivar ressentimentos;
Passam de uma experiência para outra sem ficar num impasse;
Desistem de algo que esteja completamente inacessível;
Riem de si mesmos;
Influenciam uns aos outros;
Apoiam os interesses e os projetos uns dos outros;
Mostram orgulho e compaixão pelas realizações e fracassos uns dos outros;
Respeitam a privacidade de cada um e, ao mesmo tempo, interferem quando o outro se retrai ao sentir dor;
Preocupam-se com os negócios, quando se trata de questões importantes;
Toleram ideias estranhas e novas, sobretudo, sonham juntos.
São receitas simples, porém básicas para aqueles que querem uma relação a dois, saudável e duradoura. Sem que um invada a “fronteira” do outro e ao mesmo tempo, se preocupe com o crescimento um do outro. A partir da escolha de estar com outro, o ingrediente fundamental é o amor, mas não podemos nos esquecer que o verdadeiro amor só acontece quando, primeiramente, nos amamos. E tem mais, uma pessoa que se ama, jamais aceitará um relacionamento abusivo ou dependente.
Bibliografia:
CALVO, CRISTIANE, ODDONE, HUGO R.B. Palestra: Crescimento e equilíbrio no relacionamento afetivo. São José do Rio Preto: Apostila não publicada, 2005.
CAYMMI. ALEXANDRA. Retorno ao centro de mim mesma. São Paulo: Scortecci, 2017.
________________. Apostila: Atualizações para os módulos avançados da terapia sistêmica fenomenológica integrativa, Novembro, 2018.
ZINKER, J. A busca da elegância em psicoterapia: uma abordagem gestáltica com casais, famílias e sistemas íntimos. São Paulo, Summus, 2001.
Dorival Alonso Júnior
Mestre em Psicologia. Psicólogo Clinico e Organizacional. Graduado e Pós graduado em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Coach, Mentoring e Holomentor, formado pelo Instituto Holos. Consultor com mais de 25 anos de experiência na área de Recursos Humanos e Psicologia Organizacional. Há 15 anos como docente nos cursos de Graduação e Pós Graduação. Constelador pelo sistema TSFI – Terapia Sistêmica Fenomenológica Integrativa. Atendimento clinico em São José do Rio Preto/SP e Fronteira/MG, atendendo família, casal e individual (crianças, jovens e adultos). Contato: (17) 99745-9500
vivemos em tempos peculiares… como diria o Filósofo contemporâneo Martin Heidegger em nosso tempo nos perdemos cada vez mais nos outros e nosso próprio ser oculta-se, só depende de nós refazermos um contato tão necessário e profundo com nós mesmos.